domingo, 22 de abril de 2012

Alho. Mitos e verdades.

Quando falamos em alho.
Lembramos rapidamente do seu aroma fétido.
O qual rende até hoje, apelidos e brincadeiras de mal gosto.

Mas o que muitos não sabem.
É que o alho não é o vilão da historia.
Muito pelo contrário.
O alho tem uma história um tanto quanto curiosa.

Muitas vezes, foi associado a lenda de vampiros.
Que afastava os maus espíritos e muito mas.
O que realmente não sabemos.


Na culinária pode ser utilizado de diversas formas, cru, refogado, picado, em rodelas etc.
Conforme os gostos que são pouco unânimes.
Em geral, os povos mediterrânicos são os maiores apreciadores, empregando-o, geralmente, em conjunto com o tomate e a cebola.


Outros povos, menos adeptos do seu uso, chegaram a designar a planta como "rosa fétida". 
Devido ao seu odor forte e picante, proporcionado pela essência de alho ou dialil sulfito (C3H5)2S.
Quando consumido em quantidades elevadas, esse odor pode tornar-se evidente no suor de quem o ingeriu. 
O hálito característico e geralmente considerado desagradável pode ser minimizado se for consumida também salsa fresca.

São designadas como alho, algumas plantas do gênero Allium (mas não só). 
Embora o termo se aplique especificamente ao Allium sativum, uma planta perene cujo bulbo ("cabeça de alho"), composto por folhas escamiformes ("dentes de alho"), é comestível e usado tanto como tempero como para fins medicinais.

O alho é utilizado desde a antiguidade como remédio. 
Sendo usado no Antigo Egito na composição de vários medicamentos. 
Suas propriedades antimicrobianas e os seus efeitos benéficos para o coração e circulação sanguínea, já eram valorizados na Idade Média.



Possui um ótimo valor nutricional, possuindo vitaminas (A, B2, B6, C), aminoácidos, adenosina, sais minerais (ferro, silício, iodo) e enzimas e compostos biologicamente ativos, como a alicina. 
O alho costuma ser indicado como auxiliar no tratamento de hipertensão arterial leve, redução dos níveis de colesterol e prevenção das doenças ateroscleróticas. 
Também se atribui ao alho a capacidade de prevenir resfriados e outras doenças infecciosas, e de tratar infecções bacterianas e fúngicas.

Existem várias espécies de alho:  Alho-da-campina - o mesmo que alho-do-mato, Alho-das-vinhas (Allium vineale), Alho-de-espanha (Allium scorodoprasum), Alho-do-campo - o mesmo que alho-do-mato, Alho-do-mato (Cipura paludosa), Alho-espanhol - o mesmo que alho-de-espanha, Alho-francês - o mesmo que alho-porro, Alho-grosso-de-espanha - o mesmo que alho-de-espanha, Alho-macho - o mesmo que alho-porro, Alho-mágico (Allium nigrum), Alho-mourisco - o mesmo que Alho-de-espanha, Alho-negro - o mesmo que Alho-mágico, Alho-ordinário - o mesmo que alho (Allium sativum), Alho-poró - o mesmo que alho-porro, Alho-porro (Allium porrum) ou porro-hortense (segundo alguns autores, pode ser considerado apenas como uma variante de Allium ampeloprasum), Alho-porró - o mesmo que alho-porro, Alho-porrô - o mesmo que alho-porro, Alho-porro-bravo (Allium ampeloprasum), Alho-rocambole - o mesmo que alho-de-espanha, Alho-rosado (Allium roseum), Alho-sem-mau-cheiro (Nothoscordum gracile e Nothoscordum striatum), Alho-silvestre (Nothoscordum striatum).
 

Seu valor nutricional por 100 g (4 oz)
Energia 623 kJ (150 kcal)
Carboidratos totais 33.06 g
Açúcares 1.00g
Fibra dietética 2.1 g
Gorduras totais 0.5 g
Proteínas totais 6.39 g
Vitaminas - Betacaroteno 5 µg (0%)
 Tiamina (vit. B1) 0.2 mg (17%)
 Riboflavina (vit. B2) 0.11 mg (9%)
 Niacina (vit. B3) 0.7 mg (5%)
Ácido pantotênico (B5) 0.596 mg (12%)
Vitamina B6 1.235 mg (95%)
Ácido fólico (vit. B9) 3 µg (1%)
Vitamina C 31.2 mg (38%)
Cálcio 181 mg (18%)
Ferro 1.7 mg (13%)
Magnésio 25 mg (7%)
Fósforo 153 mg (22%)
Potássio 401 mg (9%)
Sódio 17 mg (1%)
Zinco 1.16 mg (12%)
Manganês 1.672 mg
Selenium 14.2 μg

Os percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos.

Hoje já encontramos o alho em cápsulas.
O que facilita sua ingestão diária.

Diversos produtos a base de alho ou mesmo com o alho em sua composição.
Já estão disponíveis no comércio.
São eles: xarope com alho, pão de alho, sopa de alho, chá de alho entre outros.

Sem falar das receitas caseiras, passadas de pai para filho.

O bom é que podemos contar com as pesquisas científicas.
Para que possamos aproveitar o máximo dos produtos e plantas cultivadas em nosso quintal.

Espero que tenham gostado da dica.






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