domingo, 20 de maio de 2012

A mirra


É uma árvore espinhosa, de folhas caducas, que pode atingir 5 metros de altura, com flores vermelho-amarelo, e frutos pontiagudos. É nativa do nordeste da África (Somália e partes orientais da Etiópia) encontra-se também no Médio Oriente, Índia e Tailândia.



Cresce em matas e prefere solos bem drenados e muita exposição ao sol.
Propaga-se por sementes, na Primavera, ou por estacas ao fim do estágio de crescimento. É também o nome dado à resina colhida de fissuras abertas na casca da árvore de nome botânico Commiphora molmol, que depois de seca se transforma em grânulos de coloração amarela-avermelhada.

A palavra mirra origina-se do hebraico maror ou murr, que significa "amargo".
A resina que se obtém dos seus caules é usada na preparação de medicamentos, devido a suas propriedades anti-sépticas.




Os egípcios empregavam a mirra no culto ao deus Sol e como ingrediente na mumificação, uma vez que suas qualidades embalsamadoras já eram conhecidas. Até o século XV, era usada como incenso em funerais e cremações. É também utilizada em algumas celebrações religiosas como a missa e a gira de umbanda. A sua fragrância também pode ser utilizada em incensos para dar um leve aroma de terra ou como aditivo para o vinho, uma prática descrita por Fabius Dorsennus, uma autoridade no assunto durante a Antigüidade.

Atualmente utilizam-se comercialmente os componentes da mirra em produtos como loções, pastas de dente, perfumes e outros cosméticos.

A naturopatia ainda recomenda seu uso em cavidades orais no tratamento de infecções causadas por bactérias, fungos e vírus.




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